Enfim, ate o ano passado, so havia presenciado amigos perderem seus entes proximos. Uma amiga perdeu o marido, mais conhecido como seu grande amor, outra perdeu a avo, o pai.
É incrivel como a gente tenta imaginar como é essa dor antes de conhece-la , como é o impacto desta perda na sua vida e nem de longe chegamos perto do real. Em alguns momentos voce se pergunta se aquilo realmente aconteceu.
Eu não queria falar sobre o ocorrido na escola do Rio de Janeiro. Como professora me senti muito mal, indignada. O que fazer nesta situação? As crianças estão sob nossa responsabilidade enquanto estão dentro da escola. O que fazer?
Não vou aqui discutir a segurança das escolas, afinal, quem poderia imaginar que um ex-aluno pudesse fazer isso?
Detectores de metais, revistas, cameras de segurança...Cheguei a pensar que é muito melhor a gente se acostumar com todo este aparato que passar por estas tragedias.
O que sei é que logo logo a imprensa esgotara este assunto e assim como a mãe da Isabela Nardoni, a familia das irmãs de Cunha e tantas outras que passaram por algo parecido precisarão continuar com suas vidas com o vazio que permanecera. Enquanto houver curiosidade, enquanto der audiencia, a imprensa vai explorar cada detalhe da vida das vitimas, do assassino,de cada minuto antes e depois da tragedia.
E depois? Depois cada um segue a sua vida e pouca importa a dor que não da mais audiencia.
E é por isso que eu não assisto e sou contra essas reportagens de horas sobre a tragedia da vez. Odeio a exploraçao da desgraça alheia!
4 comentários:
Exatamnete Marcinha, a exploração é que é o problema!
Eu me imaginei na situação e acho que eu teria morrido com as crianças pois tenho um temperamento explosivo em alguns momentos e se me conheço teria me atracado com o sujeito.
No ínicio de carreira quase bati num pai com um chicote, ele bateu no menino na minha frente e eu tomei o chicote dele e se não me seguram eu tinha dado nele.
É seguir pedindo paz e sabedoria né?!
Excelente opinião, coisa difícil de ver, o que aconteceu foi um absurdo, que se discutam formas de evitar que aconteça de novo eu acho ótimo (e acho que é mais uma questão de saúde pública que de segurança), mas ficar explorando o sofrimento dos outros é horrível. E o pior: dá ibope! Mas não o meu, pelo menos isso. Parabéns pelas palavras!
Oi Bella!
As vezes eu tento fechar os olhos, mais cada dia fica mais difícil... Explorar, ignorar não é a solução. O ideal seria a nossa sociedade não produzir esses psicopatas, mas pelo andar da carruagem fica difícil ser otimista...
Vamos hoje ao dormir sonhar com uma sociedade mais justa.
Beijo e carinhos amiga!
realmente, é demaaaaaaaaaais a mídida... tdo mundo qrendo apaecer, psiquiatra dando diagnóstico sem nem das coisas direitos, cada coisa.. é triste demais =/
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